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# De mala e cuia

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Vou mimbora,

Pois  já está mais do que na hora.

Ihh, mas tem tanto pra cuidar

sempre tanto oque fazer…

Ja sei, é só ir de lá e cá

vou mimbora,

Vou mimbora nada, mimbora pra onde?

mimbora pro mar, pronde a brisa me levar

mimbora pra onde?

conta pra mim, aonde a alegria se esconde.

conhecer oque é poder, e pedir para sobreviver

não ter filho nem cachorro, nem ninguem para cuidar

Me lembrar de uma raiz, e a cidade me buscar.

vou mimbora, vou atras do meu branquinho, me esquecer um bocadinho

e lembrar oque é amor.
Café na praia, na mão a mala, o sol na saia e jantar na vala.

vou mimbora.


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# Em pratos limpos.

2 comentários

E eu que queria tanto enrolar dreads em cabelos pintados, despenteados, sem corte, daquele jeitinho que só agente sabia.
Hoje tenho dreads só meus, não como todos os outros
estes são embaralhados em muito pouco, mas lembrados dos olhos teus.

Por cansar de tanto te procurar, com um “q” de te talvez te encontrar, encontrar e ter graça de nunca achar.

vira e meche te perder.
Ser, e de novo esquecer.

Queria tanto enrolar-me aos teus, mais agora tenho dreads só meus.
que se um dia passar, e quem sabe eu não os tenha mais… Pintar o cabelo e despenteá-lo propositalmente, nunca mais seria  como antigamente.

Nós iriamos nos achar, e nunca mais teria graça.
E eu perderia o nosso jeitinho de rir e a alegria de te olhar.
Por isso ainda carrego essa raiz, pra não me arrepender e nunca esquecer de lembrar.
lembrar, lembrar sempre… lembrar inclusive o motivo de nunca mais voltar.

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