“Antes que mais um trago me faça esquecer e rir,
contarei do mato verde um terço, do que vivi.”
O rio não estava pra peixe,
dado fato, trato por vestir leão,
nada mais adequado para uma selva de cão.
Eis minha solução!
Vaidade, exuberância, pedância e poder.
Kit fulvo e egocêntrico que te faz sobreviver.
2:00 Quase lá, neblina… filmagens,
começa com crawde, uns tapas e sacanagem.
4:00 Operação Carceragem!
Posto Mato verde, levaram o meu, e vocês ficarão mais 130 gramas de cara.
Não me estendendo muito mais,
Opressão, sensacionalismo, um cinzeiro e quatro marginais.
Estrategicamente colocadas, tais iniciais: A,T,R,J,
Quatro seguram Quatro dois.
E livram toda a malocada.
Chego,
Meu rosto vermelho por todos os cantos,
“Bem vindos ao futuro!”
A frase sirene no escuro, nos olhos e nos prantos.
Medo por que via, ouvia, e medo por que desconhecia, por que não amanhecia,
medo por que:
Eis o perpétuo primeiro dia.
Na esperança de acabar a enchente…
É tanto sonho, me afogo.
Copacabana de copos dentro das cabanas.
São Cristovão e a Quinta dos Infernos.
Distante o MAM, e seus montes de arte morta.
A passagem do ônibus para o ônibus transviado do Pará.
Para aê Pará!
Curupira Paraíba encontra Curupira Pará, provou do seu esperma e soltou solto pra provar.
Descobriu do que é feito, embriagou-se deste estado,
Provei, Provou!
E prometo não contar.
Chega a escada da queimação,
Excesso, bacú e confusão.
Descobre-se que todo lugar tem sua escadinha,
Tudo isso pra fumar?
Prefiro o CH.
Provou da lapa, demos um tapa, samba de graça e cerveja barata.
E RATATATÁ!
Rajada de tiro.
Depois dessa, até me retiro.
Dormindo na selva, sobrevivendo na cidade,
A mente em casa e a 45min, morando minha saudade.
“O rio que a globo não mostrou.”
O rio que pesquei, e a globo em que jantei.
Desde então, o samba sempre teve gosto voltar pra casa.
Licença P●ética
‘inesquecível trauma.’